O webinar ” Financiamento Climático e Mercado de Carbono”, realizado pela FIA Business School em abril/2022 abordou o funcionamento do Mercado de Carbono, cujo desenvolvimento tem sido muito maior desde a COP26 em Glasgow em 2021 e está cada vez mais nas pautas governamentais e privadas.
Aqui nesse encontro, tivemos a presença de Caroline Dihl Prolo, Socia na Stocche Forbes Advogados, Maria Eugenia Sosa Taborda, Coordenadora para América Latina da UNEP-FI, ambas professoras da Pós-Graduação de Sustentabilidade e ESG da FIA. Também, de Bruno Aranha, Diretor de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES.
O mercado de carbono
A saber, o mercado de carbono é uma alternativa para as empresas que emitem gases de efeito estufa, mas que não conseguem reduzir este efeito nos níveis adequados – que no que lhe concerne ainda estão por definir em muitos países.
Neste caso, precisarão comprar créditos de outras organizações, que são mais eficientes com um impacto positivo de captação de gases na atmosfera. Dessa forma, é possível enxergar que existem mercados regulados em países com metas climáticas, transferências de créditos de carbonos para cumprimento de metas e mercados domésticos de governos que implementam, em um sistema de comércio de emissões para cumprir metas internacionais.
Impacto para o setor financeiro
Também tratou-se do impacto para o setor financeiro. Assim, falou-se de temas como a perda da biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Bem como sobre a necessidade de termos uma visão mais integrada, já que as questões climáticas estão entrando em problemas compostos e complexos e em cascata. Além disso, a necessidade de mitigação e adaptação do nosso sistema socioeconômico para estes impactos – já sentidos por mais da metade da população global do planeta.
Assim, o evento discutiu a necessidade de reorientar os fluxos financeiros para buscar a neutralidade climática e uma economia mais sustentável. Sobretudo, focando no clima também na perda da biodiversidade, degradação da terra e desmatamento, especialmente no contexto brasileiro.
Atuação do BNDES
Sem dúvida, os participantes puderam conhecer melhor a atuação do BNDES como um desenvolvedor da agenda da sustentabilidade no Brasil, e várias de suas áreas de investimento e fomento. Exemplos disso são as linhas de crédito especificas, como o Floresta Viva, com investimento de R$ 500 Milhões para o reflorestamento do cerrado, mata atlântica e floresta amazônica, com projetos certificados e com direito a emissão de créditos de carbono e a possibilidade de serem ofertados ao setor privado brasileiro. Assista na íntegra estas discussões e várias outras que ocorreram neste evento.